Estamos em pleno Outono época de boas capturas em especial Sargos e Robalos. Os Mares ainda são pequenos mas mexem o que nos permite fazer um tipo de pesca que se pode revelar muito produtiva. A “pesca ao buraco”.
Descrição.
A “pesca ao buraco” consiste em “ bater” os locais de refugio ou de alimentação onde o peixe possam andar .
Pode ser praticada quer na praia mar quer na baixa mar tudo depende do tipo de costa que escolhemos para coloca-la em pratica.
Na Linha do Estoril, local onde habitualmente pesco nesta altura do ano, este tipo de pesca é praticada nas ultimas horas da vazante e primeiras da enchente. Esta escolha deve-se por haver grandes amplitudes entre a praia mar e a baixa mar. Nesta zona de costa a profundidade é pequena , rochosa e plana o que origina que na baixa mar haja uma enorme extensão de costa sem agua possibilitando a descoberta de novos pesqueiros.
Desta forma podemos percorrer centenas de metros de costa pescando nos “ buracos”. Dizemos que vamos atrás do mar á medida que a maré baixa capturando um peixe aqui, outro mais á frente. É um tipo de pesca que se pode tornar muito cansativo porque implica a mudança de pesqueiro muitas vezes e o tempo de permanência em cada buraco geralmente é reduzido. Meia dúzia de lançamentos e caso não haja sinal de peixe avançamos para o próximo buraco.
O Equipamento deve ser reduzido ao mínimo para nos facilitar nas deslocações entre “buracos”
O tipo de cana, pequena ou grande, depende do tipo de costa que temos, neste caso uma cana de 5mt é o suficiente e um carreto pequeno com 0.28 na madre chega para as necessidades.
Um colete de nylon onde podemos colocar uma caixa com os nossos anzóis, chinu e clássico nºs 2 e 4 .
Uma ou duas bobine de fio de empate de medidas diferentes geralmente 0.22 e 0.25.
Á cintura podemos levar uma caixa para isco onde se pode colocar os iscos prontos a iscar.
Filetes de Sardinha e camarão já descascado.
No que toca ao engodo, a quantidade de engodo necessário para este tipo de pesca varia com o tipo de costa e a altura da maré. Nesta zona uma vez que pescamos com pouca agua, muitas vezes com menos de 1 metro de profundidade a quantidade de engodo que se gasta é pouca. Geralmente nos primeiros 2 ou 3 lançamentos não engodo. Caso não sinta peixe deito uma colher de engodo. Mais uns lançamentos. Volto a engodar se tiver “feeling” ou então parto para outro buraco. No que toca ás montagens geralmente utilizo sempre a mesma.
No que toca ao engodo, a quantidade de engodo necessário para este tipo de pesca varia com o tipo de costa e a altura da maré. Nesta zona uma vez que pescamos com pouca agua, muitas vezes com menos de 1 metro de profundidade a quantidade de engodo que se gasta é pouca. Geralmente nos primeiros 2 ou 3 lançamentos não engodo. Caso não sinta peixe deito uma colher de engodo. Mais uns lançamentos. Volto a engodar se tiver “feeling” ou então parto para outro buraco. No que toca ás montagens geralmente utilizo sempre a mesma.
Bóia de 10grs com chumbos todos juntos a pouco mais 1 palmo do anzol, entre 25 e 30 cm. O isco fica a arrastar no fundo. A escolha desta montagem deve-se a que na maré vazia e com pouca profundidade a agitação da agua é muita. O peixe não come tranquilo por haver pouca agua e desta forma o isco anda ao sabor da agitação rolando no fundo.
Uma vez que pescamos muitas vezes com os pés dentro de agua, se o mar deixar pescar desta forma, uns vadeadores são uma boa aposta para quem não gosta de se molhar ou então um fato de surf e um casaco de oleado.
Segurança
Neste tipo de pesca é muito importante conhecer muito bem a zona de pesca e termos presente as previsões meteorológicas.
Por pescarmos ao nível do mar e ao alcance da rebentação todos os cuidados são poucos. Por vezes há pedras ilhadas que passamos com pouca agua para elas e devemos estar atentos á subida da maré. Por vezes esquecemo-nos e a passagem já tem agua a mais.
Há que marcar pontos de referencia que nos indicam o nível de agua para passarmos em segurança.
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