terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Robalos mar adentro

 



Hoje estava decidido a sacar um bom robalo.

O mar estava próprio com cores muito bonitas e a trabalhar muito bem. 

Tinha trazido comigo a rebeca e o xalavar para as necessidades.




Monto na minha Shimano SpeedMaster 6 metros um bom carreto Shimano 

Ultrega muito semelhante aos Twinpower  6000 Fa

Bobine com 0.35mm  e 0, 30 no estralho. Anzol chino no1 e    belos lombos de sardinha para iscar. 

Uma boia de 12 gramas e toca a  lançar  lá para dentro. 

Um bom balde de engodo mal moído  e colherada lá para dentro. 

Tentei pescar não junto ao fundo para que a iscada bastante volumosa andasse bem visível na agua.



Aproveitava a corrente de retorno das ondas  para alvorear a isca. Para isso não deixava correr a boia  na feição da corrente. 

Este tipo de pesca é um bocado ingrata porque de alguma forma selecionamos o peixe pela iscada e pelo tamanho do anzol e espessura da linha. Só o peixe grande la vai ou então eles pegam em tudo. 

Quando não apanhamos nada pescamos mais fino para nos tornarmos invisíveis. Aqui não há nada disso.

Lançamento apos lançamento um toque aqui  outro ali não tirei nada. Mais uma ferradela, um estrebuchar e soltava-se. Um sargo que se mandava a isca mas pegava mal ou era pequeno e não ferrava. 

A certa altura, num alvorear da isca noto uma prisão e a linha a puxar, Não havia cabeçadas na linha, Simplesmente um levar linha. uma força imensa e eu confuso. A cana vergada sem cabaças e o carreto a largar linha, metros e metros de linha. De repente um peso morto. Subi a uma pedra Alta para ter maior visibilidade  mas não consegui ver onde estava a vinha. De repente  a linha afrouxou. Recolhi calmamente para tentar sentir se continuava por ali qualquer coisa. Sempre atento a alguma nova investido de algum robalo que por ali andasse. 

Não senti mais nada. O anzol vinha limpo. 

Seria robalo? 


 

 

Nenhum comentário: