quarta-feira, 24 de julho de 2019

Baía do Tiros







No último dia fizemos tudo errado. Acordámos tarde quando tínhamos pouco tempo para pescar e fomos para um sítio que tinha belos pesqueiros de vazante precisamente na hora em que começou a encher. 


 Fomos para a Baía dos Tiros que é a costa à direção da povoação de Maria Vinagre.
 Eram 10 horas quando lá chegámos e a maré estava completamente vazia. 
 Equipamo-nos rapidamente e descemos a arriba. 

 Eu escolhi esta malhada para pescar que dava banho mas que fazia umas feições boas para a entrada de sargos. Mas tinha um senão:  A saída estava rapidamente a ficar coberta de água e por isso o meu tempo era curtíssimo (pesqueiro típico de vazante). 





 E deu dois sargotes e uma salema grande, mas fui rapidamente corrido dali precisamente quando os sargotes começaram a encostar. 
 Este já tinha medida, mas achei que não me fazia falta e por isso devolvi ao mar, tal como a salema e a outra sargueta. 




 Mudei de pesqueiro  e pouco tempo depois apareceu esta nuvem preta a trovejar por todo o lado, pelo que arrumei a cana imediatamente. 
Estava a pesca feita.  




Deixámos a sardinha mais estragada para as gaivotas comerem enquanto caía uma bátega de água e granizo de arrepiar.
 Aquele lá em baixo é o Mano Ruben. 


 E assim se conclui a série de cinco relatos sobre as pescarias na Costa Vicentina que, apesar de não estar próprio para apanhar peixe, nos proporcionou belíssimas fotografias, contactos interessantes com os locais e um conhecimento (ainda que superficial) dos pesqueiros e zonas de pesca. 
 Ate uma Próxima

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